O tempo não para: Viva Cazuza
Cazuza morreu em julho de 1990. três meses depois, amigos montaram um tributo no rio chamado "viva cazuza – faça parte desse show", cuja renda seria doada ao hospital universitário gaffrée e guinle, referência em aids naquela época. quando lucinha araújo foi entregar o cheque, percebeu que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho. em "o tempo não para – viva cazuza", ela conta como tomou a frente da ong que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do hiv e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou epidemia. a obra reúne histórias das crianças atendidas pela sociedade viva cazuza, questionamentos da autora e depoimentos de pessoas que cruzaram e deixaram impressões na vida do cantor. lucinha diz que sentiu certo receio de dividir o livro com os amigos do filho, até porque “relações amorosas e de amizade são muito diferentes”, mas ela resolveu dar voz a alguns que têm do que recordar, como ney matrogrosso, sandra de sá, frejat, ezequiel neves, nilo romero, george israel e serginho, “única pessoa com quem cazuza teve um relacionamento duradouro”. o livro traz, ainda, fotos do cantor, de seus amigos e da entidade, e uma cronologia da aids.
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