Teoria feminista: Da margem ao centro: 05
Crítica e propositiva, bell hooks defende uma revolução feminista que transcenda reformas, com enfrentamento das ideologias do sexismo, do racismo e do capitalismo, entre outras. defender o feminismo é não admitir qualquer tipo de opressão sobre (ou entre) mulheres. É considerar homens como potenciais opressores, mas também potenciais camaradas na luta. em linguagem acessível, a autora faz críticas aos problemas ainda atuais do feminismo, que costuma ser branco, de classe média, acadêmico, heteronormativo e desigual. em contrapartida, propõe a revolução feminista idealizada por mulheres negras. diferentes mulheres, provenientes do centro e das margens, em solidariedade política, com a parceria de homens, tendo como foco a ressignificação das relações. a revolução feminista negra é uma luta por libertação, de todxs. obra basilar do feminismo negro que, ao abordar os processos de opressão das mulheres negras, das mulheres situadas na margem, dá sentido à centralidade da luta feminista, ao enfrentamento do racismo patriarcal heteronormativo. feminismo é um compromisso ético, político, teórico e prático com a transformação da sociedade a partir de uma perspectiva antirracista, antissexista, antilesbofóbica, anti-homofóbica, antitransfóbica, anticapitalista. teoria feminista: da margem ao centro é, assim, uma convocação para a construção de uma nova ordem social.
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