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Livros Sobre Ateísmo : 10 Melhores de Maio De 2024

O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (romaniz.: atheos), que significa "sem Deus", foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como "ateus" surgiram no século XVIII. Os ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. Selecionamos para você os melhores livros que abordam o assunto do ateísmo, veja a seleção dos nossos editores!

Deus um delírio

Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. e seu líder intelectual é o respeitado biólogo richard dawkins, eleito um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com umberto eco e noam chomsky) pela revista inglesa prospect. autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em deus e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. agora, neste deus, um delírio, ele concentra exclusivamente no assunto seu intelecto afiado e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. o objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos "por inércia", levando-os a pensar racionalmente e trocar sua "crença" pelo "orgulho ateu" e pela ciência. dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. para ele, falar de "criança católica" ou "criança muçulmana" é como falar de "criança neoliberal" - não faz sentido. o biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. e desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de deus (ou alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao "design inteligente", tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião. mas, se é agressivo para expressar sua indignação com o que considera um dos males mais preocupantes da atualidade, dawkins refuta o negativismo. ser ateu não é incompatível com bons princípios morais e com a apreciação da beleza do mundo. a própria palavra "deus" ganha o seu aval na ressalva do "deus einsteiniano", e o maravilhamento com o universo e com a vida, já manifestado em seus outros livros, encerra a argumentação numa nota de otimismo e esperança. "se este livro funcionar do modo como espero, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem." - richard dawkins "em deus, um delírio, a debilidade intelectual da crença religiosa é desnudada sem piedade, assim como os crimes cometidos em nome dela." - the times "este livro é um apelo declarado para que não nos acovardemos mais." - the guardian "richard dawkins é nosso ateu mais brilhante." - the spetactor

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Deus não é grande: Como a religião envenena tudo

Christopher hitchens, um dos intelectuais mais polêmicos e influentes dos últimos 30 anos, coloca em xeque o papel da religião em livro que é best-seller mundial “deus não criou o homem à sua própria imagem, foi o contrário”. essa afirmação norteia o escritor e jornalista britânico christopher hitchens no livro deus não é grande – como a religião envenena tudo. como todo e qualquer ser supremo, na verdade, deus não passaria de uma criação humana, e as consequências disso são a profusão de deuses e de religiões e as guerras entre e no interior dos credos e que retardaram o desenvolvimento da civilização. a religião organizada, por ser imoral, irracional, intolerante e racista, segundo o autor, degrada as crianças ao doutriná-las e provoca a repressão sexual; controla a alimentação e aumenta a culpa ao multiplicar as proibições mais arbitrárias possíveis; distorce as origens do ser humano e do cosmos; incentiva o fanatismo, sendo cúmplice da ignorância e do obscurantismo. mesclando erudição e humor, hitchens chega a essas conclusões se apoiando em experiências pessoais, fatos históricos e análises críticas de textos religiosos. as análises se concentram no cristianismo, judaísmo e islamismo, mas também há menções ao budismo e ao hinduísmo. sua perspicácia o levou a travar célebres embates contra ícones incontestáveis da religiosidade e do bem, como madre teresa de calcutá, que será canonizada pelo vaticano em setembro 2016. hitchens relata como o jornalista malcolm muggeridge lançou a marca “madre teresa” em todo o mundo ao contar o episódio em que ela teria emitido um brilho, um halo luminoso. a verdade, esclarece hitchens, é que o suposto “milagre” devia-se à filmagem em condições de pouca luz e com um novo tipo de filme da kodak. suas objeções à fé religiosa também englobam casos de pedofilia na igreja católica dos estados unidos, episódios de intolerância religiosa entre católicos e protestantes na europa e conflitos motivados pelo radicalismo de judeus e muçulmanos no oriente médio. hitchens defende que nenhuma religião oferece uma resposta satisfatória às questões fundamentais da existência humana, cujos dilemas morais e éticos, segundo ele, estariam mais bem representados em autores clássicos, como shakespeare, dostoiévski e tólstoi, do que em qualquer escritura sagrada. em sua visão, o ideal seria que a ética e a investigação científica substituíssem a religião. “se você dedicar um pouco de tempo a estudar as impressionantes fotografias tiradas pelo telescópio hubble, estará examinando coisas que são muito mais assombrosas e belas – e mais caóticas e atordoantes e ameaçadoras – que qualquer história da criação”, assegura o autor. herdeiro intelectual de george orwell e de thomas paine, christopher hitchens foi um autêntico livre pensador e manteve sua coragem e seus princípios até o fim da vida. morreu em 2011, um ano e meio depois de descobrir que tinha câncer no esôfago, e não se curvou nem nesse momento diante de divindades ou de religiões.

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