Warning: Undefined array key "HTTP_ACCEPT_ENCODING" in /home/storage/6/4b/57/evalurank1/public_html/inc/core/inc_gzip.php on line 4
Livros de Filologia : 10 Melhores de Abril De 2024
Banner BR

Livros de Filologia : 10 Melhores de Abril De 2024

Filologia (do grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à instrução") é o estudo da linguagem em fontes históricas escritas, incluindo literatura, história e linguística. É mais comumente definida como o estudo de textos literários e registros escritos, o estabelecimento de sua autenticidade e sua forma original, e a determinação do seu significado. Filologia clássica é a filologia do grego e latim clássico. Filologia clássica é historicamente primária, originária de Pérgamo e Alexandria em torno do século IV a.C., continuou pelos gregos e romanos em todo o Império Romano e Bizantino, e eventualmente assumida por estudiosos europeus da Era dos Descobrimentos, onde foi logo acompanhado por filólogos de outras línguas tanto a um nível europeu (germânico, celta, eslavos, etc.) e não europeus (em sânscrito, persa, árabe, chinês, etc.). Estudos indo-europeus envolvem a filologia comparativa de todas as línguas indo-europeias. Qualquer linguagem clássica pode ser estudada filologicamente e, de facto, como uma linguagem de descrição "clássica" e que implica a existência de uma tradição filológica associada a ele. A Filologia, na vertente românica, tem como objeto especifico as línguas e dialetos que se originaram do latim vulgar, e suas respectivas literaturas de qualquer espécie, desde as origens até sua situação atual. Devido ao seu foco no desenvolvimento histórico (análise diacrônica), a filologia passou a ser usada como um termo que contrasta com a linguística. Isto é devido a um desenvolvimento do século XX desencadeado por insistência de Ferdinand de Saussure sobre a importância da análise sincrônica, e mais tarde ao surgimento do estruturalismo e da teoria linguística de Chomsky com ênfase na sintaxe. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores livros de Filologia com venda on-line.

Os Poderes da Filologia. Dinâmica de Conhecimento Textual

Os poderes da filologia são muitos. bem o sabem, além dos filólogos, os literatos, humanistas, escritores, linguistas e eruditos em geral. muitos leigos não teriam dificuldades em reconhecê-los, no todo ou em parte: identificar fragmentos textuais, editá-los para os disponibilizar ao público como textos, comentá-los cuidadosamente para fornecer aos seus leitores a maior quantidade possível de conhecimento a respeito deles e, finalmente, historicizá-los, mostrar que pertencem a certa época, lugar, tradição etc. não à toa, essas tantas tarefas confluem para o ensino do que pode estar contido nas fontes tratadas pela filologia. certamente, são poucos os que conhecem tão detalhadamente os caminhos da “dinâmica do conhecimento textual” quanto hans ulrich gumbrecht. atento à pluralidade de significados e de práticas associados ao termo filologia, ele explora as habilidades acadêmicas para a “curadoria de textos históricos”. os leitores de sepp gumbrecht, entretanto, sabem que um livro seu, a esta altura da sua longa trajetória de estudos humanistas e literários, não se limitaria a uma apresentação erudita do tema, embora esta também esteja presente. o autor prossegue neste volume, com a intensidade intelectual e o inconfundível estilo que caracterizam o seu pensamento, a sua ação acadêmica e a sua escrita, a busca e a proposição de alternativas não hermenêuticas para as humanidades. os poderes da filologia apresentam, assim, uma passagem do caminho que vem das “materialidades da comunicação” à “produção de presença” e que, no estudo das tarefas de identificação e restauração dos textos dos passados culturais, trata de encontrar desejos de presença do passado nos fragmentos textuais que a filologia nos disponibiliza. a instigante presença de hans gumbrecht se manifesta ao leitor desta bela edição brasileira destinada a provocar, uma vez mais, a imaginação e a autorreferência dos humanistas e dos intelectuais. marcelo jasmin pontifícia universidade católica do rio de janeiro nascido na alemanha, hans ulrich "sepp" gumbrecht é professor de literatura comparada na universidade stanford, nos estados unidos, onde ocupa a cadeira albert guérard. dele, a contraponto já publicou “produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir”, “graciosidade e estagnação: ensaios escolhidos” e “atmosfera, ambiência, stimmung: sobre um potencial oculto da literatura”. recentemente, tive a oportunidade de observar as nuvens passando por cima das ruínas do castelo de heidelberg. [.] esse espetáculo me fez sentir a tensão entre um ritmo de mudança particularmente rápido (o das nuvens que passavam) e outro ritmo de mudança (a das ruínas) tão lenta que só posso evocá-la imaginando o castelo em seu antigo esplendor [.]. que é a transformação contínua das formas das nuvens e a lenta transformação do castelo? [.] esse jogo de emergir e desaparecer não inclui momentos que marcam um evento porque a percepção deste evento exigiria um contraste entre ele e algo que não é movimento e transformação. sem nunca atingir um estado que associaríamos a conceitos como “conclusão” ou “descanso”, o jogo de emergir e desaparecer no céu também nos recusa a correspondente sensação de alívio. hans ulrich gumbrecht.

Avalie!
Gostou do produto?

Filologia, História e Língua

Este livro tece considerações sobre o português antigo e já traz a vantagem de ter entre seus autores um especialista em história medieval e três outros com formação linguística e filológica. É destinado prioritariamente a estudantes de graduação e pós-graduação da área de letras, que têm a disciplina obrigatória “história da língua portuguesa” em sua grade curricular, com a principal preocupação de abordar os fenômenos evolutivos a partir das relações estabelecidas entre a língua em si e a comunidade que a utiliza, ao longo da sua história. nesta obra, os autores adotam, em linhas gerais, os princípios da sociolinguística histórica para o estudo e interpretação dos materiais históricos assumidos como fontes documentais, a fim de levantar hipóteses e buscar respostas para as questões: (i) por que as línguas mudam? (ii) como as línguas mudam? e procedem com base em teorias linguísticas e literárias recentes. esse reencontro da filologia com a linguística nos estudos sobre o português, ocorrido por volta da década de 1980, se deu em função do reconhecimento de não ser possível trabalhar com segurança sem textos fidedignos: “É preciso ser filólogo, antes de ser linguista” (paul valentin). recomendo, com ênfase, a leitura deste livro em que os autores se ocupam, em suas próprias palavras, tanto dos fundamentos gerais e históricos da mudança, como procuram lançar novos olhares sobre a questão, a fim de compreender e explicar os processos por que passam as línguas a partir da correlação entre fatores linguísticos e sociais.

Avalie!
Gostou do produto?

Antonio Gramsci: filologia e política

Gramsci é um clássico? essa questão, a qual devemos provavelmente responder afirmativamente, não é mais do que a premissa de outra, muito mais insidiosa: é um clássico como platão, aristóteles, kant, hegel? ou seria mais semelhante a maquiavel, spinoza, rousseau, marx? É um clássico indiscutível, que não cria divisão e disputa, mas sim “escola”? ou é um clássico cuja herança nos obriga (ainda) a nos dividir por razões que, sem medo de ser excessivos, podemos chamar de “políticas”? a distinção não é cronológica: houve um tempo em que ser aristotélico ou hegeliano teve o valor de uma escolha que exorbitava os limites da “disputa escolástica”, mas esses tempos passaram; o tempo no qual maquiavel, spinoza ou rousseau pensavam os problemas da democracia, do povo, da “massa”, da “vontade” política ainda é nosso, e tomar partido aqui não é uma questão de “escola”, mas “de vida”: depende do mundo que queremos construir. este livro, originário do colóquio da international gramsci society, realizado em campinas (2017), narra que o classicismo de gramsci é tudo menos uma disputa acadêmica; que o seu legado, ao qual agora é possível acessar em um modo não superficial apenas graças às armas da crítica (filológica), não pode ser concebido sem uma referência constante (implícita, pelo menos) à crítica das armas (políticas), ou seja, a um mundo que ainda é o nosso. assim, as conferências reunidas neste volume, aparentemente movendo-se em direções diferentes, formam uma espécie de quiasma, que tem um único ponto central: os problemas que gramsci escolheu e o modo como lidou com eles. hoje se compreende sempre melhor (e este livro confirma isso) que este modo é essencial: a necessidade imperativa de “combinar” o marxismo nas línguas nacionais define intimamente a forma de “teoria” que gramsci adota, e é isso que, não menos importante, torna suas páginas concretamente “traduzíveis” na vida dos povos e culturas que habitam o “grande e terrível mundo” do século xxi.

Avalie!
Gostou do produto?

Iniciacao a Linguistica. Fundamentos Essencias

Este livro se destina a todos aqueles que pretendem alcançar uma visão consistente do objeto da linguística, em seu amplo campo de estudo e de pesquisa. de modo especial, aos alunos que ingressaram nos cursos de graduação de letras e de comunicação, e também àqueles professores que se ressintam em sua formação de uma base linguística necessária e assimilável, de que se possam valer em sua prática pedagógica, com vista sobretudo a uma desejada renovação para o ensino do vernáculo. a obra é composta de oito capítulos: afinal, que faz o linguista?; para que serve a linguagem?; que é ter competência linguística?; que é ter domínio de uma língua?; e o saber gramatical?; que vem a ser?; como varia uma língua?; como as línguas mudam? e enfim, que é ter competência textual?. todos eles têm seus respectivos títulos apresentados sob forma de uma indagação, de modo que o conteúdo central de cada um deles suscite uma resposta fundamentada à pergunta formulada. as indagações cobrem um campo amplo do estudo da linguagem verbal, desde a sua caracterização e funções até o saber textual, passando pela focalização dos tópicos concernentes à língua, à competência, à variação e à mudança linguística, os tópicos mais pesquisados pela linguística atual. não faltaram exemplos sempre que se mostraram de todo recomendáveis, de textos escritos e orais, de textos literários, em prosa e verso. não se trata de uma obra de história da linguística, ainda que a progressão das ideias linguísticas no correr histórico seja por vezes focalizada, como o surgimento do estruturalismo, da sociolinguística e da linguística do uso. esta iniciação é apenas uma das muitas iniciações que podem ser apresentadas aos leitores interessados em uma obra com o objetivo desta.

Avalie!
Gostou do produto?

Banner BR
Categorias
 
® evalurank