Deuses para Clarice
Quando, em um almoço de família, clarice revela que está “boiando” nas aulas de filosofia, sem conseguir fazer a conexão entre todos os deuses gregos abordados pelo professor salgado, clóvis se oferece para contar à filha tudo o que sabe sobre o assunto. e ele não conta apenas para ela; cria um grupo para troca de mensagens com outros alunos que, assim como clarice, querem mergulhar no complexo universo de caos, gaia, eros, zeus, cronos, afrodite... a curiosidade de clarice é o combustível para a conversa. com perguntas e comentários desconcertantes, como só os jovens são capazes de fazer, clarice ajuda clóvis a costurar a história dos deuses e a se aprofundar naquilo que mais chama sua atenção, sempre fazendo um paralelo com o mundo contemporâneo, para, como o próprio clóvis explica, criar “pontos de apoio” e facilitar a compreensão. ao longo dessa conversa entre pai e filha, passamos pelos acontecimentos mais importantes da mitologia grega: caos e o começo de tudo; o surgimento de gaia, nosso planeta azul; a revolta de cronos, que nos proporcionou a superfície para pisar e o tempo para contar; a guerra dos titãs; zeus e suas alianças para manter a ordem – o cosmos –; entre tantos outros. em deuses para clarice, clóvis nos transporta para um mundo repleto de heróis, disputas, traições, amor e desejo, nos oferecendo sua visão particular sobre a mitologia.