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Livros Sobre Ócio : 10 Melhores de Novembro De 2024

Segundo a Wikipédia, a defesa do ócio enquanto um momento de criação e reflexão, distinto portanto da noção de "não fazer nada", aparece na literatura do ocidente como uma resposta à sociedade industrial que tornou os indivíduos cada vez mais atarefados e presos ao mundo do trabalho. A base da teoria marxista desde o seu início era o direito progressivo do trabalhador a apropriação do ócio criativo, fazendo que a sociedade ficasse mais produtiva como um todo. Desde o século XIX, quando o jornalista francês Paul Lafargue (1842-1911) publicou seu notório O Direito à Preguiça, a noção do ócio passou a ser revista e readequada a essa nova sociedade. Subsequentemente ao texto de Lafargue, por exemplo, pode-se citar O Elogio ao Ócio, um ensaio de autoria do filósofo e matemático inglês Bertrand Russell (1872-1970), para quem o trabalho não é ou não deveria ser o objetivo da vida de um indivíduo, trazendo o ideal de um mundo em que todos possam se dedicar a atividades agradáveis, usando o tempo livre (ocioso) não apenas para se divertir, mas para ampliar seus conhecimentos e a capacidade de reflexão. Já na segunda metade do século XX, a expressão ócio criativo foi consagrada pelo texto homônimo do sociólogo italiano Domenico De Masi (1938-), publicado originalmente em 1995. Nele, De Masi analisa a questão do ócio numa sociedade pós-industrial. Querendo dar um novo sentido para a palavra ócio? Selecionamos para você os melhores livros que abordam o assunto, veja a escolha dos nossos editores!

Ócio e Contemplação - Ócio e Culto, Felicidade e Contemplação: ócio e Culto, Felicidade e Contemplação

Este pequeno livro do filósofo alemão josef pieper é simplesmente uma jóia. nenhum outro livro deste tamanho nos ensina tantas verdades sobre tudo que precisamos saber para compreender o que e por que somos, e como viver uma vida que valha a pena. este livro é um dos primeiros que eu recomendo para despertar para a vida, para aquilo que é essencial e glorioso no tocante à nossa vida. pieper, com seu escrito, nos dá uma tranqüila certeza de que ele sabe o que mais importa. (james schall) as serenas reflexões de josef pieper sobre a arte de ser sereno devem ser lidas por toda pessoa prática, e quanto mais a pessoa estiver envolvida com os negócios, a política e a vida pública, tanto mais útil será para ela. [...] de forma espantosamente breve, ele extrai da idéia de ócio não só uma teoria da cultura e de seu significado, não só uma teologia natural para os nossos tempos desencantados, mas também uma filosofia da filosofia ― um testemunho de o que a filosofia pode fazer por nós, e de o que deveria fazer, num mundo em que a ciência e a tecnologia tentaram usurpar a providência divina. (roger scruton) josef pieper é um filósofo católico, ancorado em platão, aristóteles e nos escolásticos, e ele deixa sua posição clara para os leitores. seus escritos, porém, não constituem uma apologia cristã, o que, a seu ver, é tarefa da teologia. [...] sua influência se dá no sentido de readmitir a filosofia num lugar de importância para toda pessoa educada que pensa, em vez de confiá-la a atividades esotéricas que só afetam o público de forma indireta, insidiosa e até distorcida. ele restaura em seu posto na filosofia aquilo que o senso comum nos diz obstinadamente que deveria estar ali: inteligência e sabedoria. (t. s. elliot) _____ “Ócio não é a atitude de quem costuma intervir, antes é a postura de quem se abre. [...] o ócio é uma atitude da alma (é necessário insistir nessa obviedade, pois o ócio não deve ser confundido com simples dados externos como: intervalo para descanso, tempo livre, fim de semana, férias. o ócio é um estado da alma!). o ócio é exatamente o oposto do modelo do ‘trabalhador’, e isso sob qualquer um dos aspectos mencionados: trabalho como atividade, trabalho como esforço, trabalho como função social”.

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