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Livros de Otto Lara Resende : 19 Melhores de Maio De 2024
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Livros de Otto Lara Resende : 19 Melhores de Maio De 2024

Otto de Oliveira Lara Resende foi um jornalista e escritor brasileiro. Otto é pai do economista André Lara Resende. Seu pai, Antônio de Lara Resende, era professor, gramático e memorialista, e foi casado com Maria Julieta de Oliveira, com quem teve vinte filhos, dos quais Otto era o quarto.

Bom dia para nascer

No início da década de 1990, otto lara resende iniciou uma profícua e caudalosa colaboração com a folha de s. paulo. jornalista tarimbado, com passagens por diversas redações, otto escrevia nesse espaço diário crônicas sobre uma vasta gama de assuntos: os desajustes da política (vivíamos a era collor), os amigos desaparecidos (como nelson rodrigues, vinicius de moraes e paulo mendes campos), os costumes no rio de janeiro (cidade que o mesmerizava), as mudanças no nosso idioma, a literatura etc. sempre com clareza e delicadeza exemplares. esta reunião de suas crônicas na folha é uma edição ampliada de um volume publicado pela companhia das letras em 1993 e organizado, na época, por matinas suzuki. desta vez, o jornalista humberto werneck recebeu a incumbência de coordenar o volume, garimpando mais de setenta crônicas nunca antes publicadas em livro. e o otto cronista é nada menos que um clássico do gênero: sua prosa, escorreita e refinada (mas nunca hermética), se molda à perfeição a amplitude de temas e pontos de vista apresentados diariamente nas páginas do jornal. a leitura das notícias o alimentava, claro, mas também há aqueles tópicos consagrados por outros cronistas antes e depois (a exemplo de rubem braga e fernando sabino, amigos e personagens de alguns textos deste volume), como a impiedosa passagem do tempo, os encontros e desencontros proporcionados pela grande cidade, a nostalgia de quem sabe que tudo, afinal, é breve e desaparece um dia. Às vezes, na edição seguinte do jornal.

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O rio é tão longe

Amigos desde a juventude em belo horizonte, otto e o escritor, cronista e editor fernando sabino (1923-2004) mantiveram uma ligação epistolar como poucas em nossa literatura. É sob todos os aspectos uma proeza em um tempo em que não havia computadores pessoais (mas máquinas de escrever) nem e-mail (era preciso bater perna até o correio) nesse vasto intercâmbio entre os dois autores ao longo do tempo e de diversas cidades. este volume inédito traz as cartas de otto a sabino ao longo de mais de trinta anos de uma sólida amizade - que perduraria até a morte do primeiro, no início dos anos 1990. enviadas de lugares como rio de janeiro, bruxelas e lisboa (nestas duas últimas cidades otto viveria como adido cultural), as cartas trazem o ponto de vista singularíssimo de um autor sobre os mais diversos aspectos da vida: dos amores à literatura, das transformações nos costumes à política do brasil. nestas cartas escritas com mão levíssima e dicção altamente literária, comparece um elenco de personagens que iriam decidir os rumos do brasil nos mais diversos campos, da literatura à política, da música popular às finanças. guimarães rosa, nelson rodrigues, jânio quadros, san thiago dantas, chico buarque e joão goulart, entre muitos outros, aparecem como protagonistas, interlocutores ou mesmo em sublimes (humorísticas ou amorosas) evocações de um autor que assim definiu seu gosto por escrever tantas cartas: "não é grafomania. É civilidade".

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50 contos e 3 novelas

Os contos de sérgio sant'anna parecem demonstrar que há uma narrativa latente em todas as coisas do mundo: no quadro de balthus e na entrevista do assassino psicopata, no concerto de joão gilberto que não houve e na foto desbotada do rio dos anos 20, na aula de filosofia e na carta de amor, na conversa telefônica e no frango do goleiro. até na página em branco há uma história que pede para ser escrita, nem que seja a crônica da impotência do escritor para escrevê-la. todos esses temas estão reunidos nesta antologia, e cada um deles traz uma maneira diferente de narrar, um vocabulário, uma dicção, um ritmo e uma duração que lhe são próprios. mas apesar da variedade de temas e de formas, a prosa narrativa de sant'anna tem um estilo, uma assinatura, uma voz inconfundível: é sempre possível sentir o timbre cálido, entre o lírico e o irônico, do autor. a exemplo de muitos dos maiores escritores da modernidade, sérgio sant'anna rompe as fronteiras entre os gêneros, em especial entre o ensaio e a ficção. no que diz respeito aos temas, por trás da sua grande variedade é fácil perceber nos relatos do autor algumas constantes: as perversões sexuais no limite (ou além) do descontrole, a fronteira tênue entre a razão e a loucura, as relações movediças entre amor e morte. em certos momentos, o escritor tangencia o universo de nelson rodrigues, em outros o de dalton trevisan, em outros ainda o de rubem fonseca. literatura que se expressa numa escrita maleável, que transita do coloquial ao protocolar, do científico ao confessional. prosa cambiante, porosa, permeável às nuances da vida. "a aguda consciência da relação simbiótica entre forma e matéria é uma das qualidades que fazem de sérgio sant'anna um contista por excelência, um mestre da narrativa curta." - josé geraldo couto, na introdução do livro

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